Integrar curricularmente as TDIC implica na articulação pedagógica das tecnologias digitais na aula, onde o foco não é a tecnologia usada, mas a tarefa a aprender (SANCHÉZ, 2002, p. 4).
Integração das TDIC
A integração das TDIC tratada nesse estudo não depende da ação isolada de um professor ou de uma proposta de uso das tecnologias como meras ferramentas ou recursos, mas apoia-se na visão dialética de Fernandes (2013, p. 2) que apresenta a integração das tecnologias digitais articulada ao currículo, às políticas públicas e à formação do professores.
Diante desse propósito, faz-se necessário informar que a concepção adotada nesse estudo é a de currículo integrado da Educação Profissional e Tecnológica (EPT) que prevê a formação integral dos estudantes, no sentido de alcançar uma formação omnilateral[1] e politécnica[2] do ser humano, por meio de ações pedagógicas que articulam o trabalho à pesquisa, a educação à prática social e a teoria à prática.
[1] Omnilateral é um termo que vem do latim e cuja tradução literal significa ‘todos os lados ou dimensões’. A educação omnilateral abrange a educação e a emancipação de todos os sentidos humanos (FRIGOTTO; CIAVATTA, 2012, p. 265).
[2] “A noção de politecnia se encaminha na direção da superação da dicotomia entre trabalho manual e trabalho intelectual, entre instrução profissional e instrução geral” (SAVIANI, 1989, p. 13).